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No dia nacional de lutas, críticas ao governo federal aumentam

 

Com a participação de servidores federais de Mato Grosso, o Sindsep realizou na manhã de hoje, 25, mais um dia nacional de lutas com objetivo de manter a categoria mobilizada em torno da luta pelo atendimento das demandas urgentes do setor público. O evento contou com presenças de dirigentes da CUT-MT e do Sindsep, que se posicionaram contrários à política de ajuste fiscal do governo federal, que compromete sistematicamente os trabalhadores, além de cobrar investimentos adequados no setor.

 

O presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, criticou duramente as Medidas Provisórias 664 e 665 editadas pelo governo federal com o argumento de corrigir “distorções e fraudes”, penalizando os trabalhadores como a restrição ao seguro desemprego e o seguro defeso para os pescadores, além da diminuição do pagamento de pensões e o abono do PIS. Ambas foram sancionadas pela presidente Dilma Roussef.

O PL 4330 também foi alvo de críticas pelos sindicalistas presentes neste ato. Aprovada no dia 22 de abril, mesmo sob protestos, a PL abre as portas para que empresas possam subcontratar todos os seus serviços, incluindo a atividade-fim, precarizando os direitos trabalhistas. O PL está aguardando apreciação pelo Senado Federal.

 

Sabendo da mobilização crescente e unida dos SPFs em todo o país, o Ministério do Planejamento convocou uma reunião para hoje a tarde (ver matéria atualizada aqui) com as entidades que compõem o fórum dos federais, para, enfim, apresentação de uma contra-proposta do governo, às demandas mais urgentes pelo funcionalismo.

No dia 11 de julho será realizada a plenária da Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef)para ratificar a pressão em torno das pautas, a unidade dos servidores e um indicativo de greve para julho, aprovado pela maioria dos federais na última plenária. Para a Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef, “é preciso garantir negociações de fato e que os servidores não sejam iludidos com o discurso do diálogo permanente. Esperamos que a negociação avance mas precisamos estar prontos para dar uma efetiva resposta ao governo de que não vamos aceitar imposição da culpa pela crise que não criamos e estamos lutando para combater”, acentuou o dirigente.

 

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