História do SINDSEP-MT

22 de fevereiro de 1.990. Nasce o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT). A necessidade de se ter uma entidade que agregasse os servidores federais no Estado fortalecendo a classe trabalhadora foi decisivo para sua criação, pois no auge do "Plano Collor", servidores já reclamavam do sucateamento do setor, perdas salariais, demissão em massa em virtude do Plano Brasil Novo e a retirada da estabilidade do trabalhador, privatização dos serviços, entre outros direitos.

O Sindsep-MT foi criado com a missão de defender os direitos e interesses dos servidores federais ativos, aposentados e pensionistas, da administração direta e indireta, empresas públicas, autarquias, estatais e fundações no Estado.

O atual presidente, Carlos Alberto de Almeida conta que hoje o sindicato possui bens próprios, estando as contas em dia, servindo de modelo para outros sindicatos do país. Diferentemente quando assumiu o sindicato pela primeira vez, numa das mais conturbadas eleições, já que ele foi eleito para o biênio 2005/2007, mas a chapa situacionista, vendo que perderia a eleição, sumiu com documentos e várias urnas a serem apuradas não apareceram.

O caso foi parar no Tribunal Regional do Trabalho que deu causa de ganho para a oposição. Carlos Alberto assumiu o sindicato somente no dia 24 de maio de 2007. Nesse intervalo, o Sindsep praticamente ficou acéfalo, a sede quase em ruínas, com as contas bancárias bloqueadas e devendo muito na praça inclusive dívidas trabalhistas. Mas isso é passado.

Voltando aos dias de hoje, o Sindsep-MT é reconhecidamente um dos mais atuantes do Brasil, com voz ativa na CUT e Condsef. Isso ficou evidenciado ano passado, onde foram realizados o XI Consindsep, em novembro, e o XII Concondsef, em dezembro, com a participação de cerca de 1.500 delegados das mais distintas regiões do país. As participações nas manifestações contra o golpe a perda de direitos dos servidores também foram pontos marcantes nestes últimos anos.

“A transparência da nossa administração é evidente. As prestações de contas estão disponíveis a todos os filiados através da nossa página na internet e também na nossa sede. 2017 será de muito trabalho, de negociações desgastantes com este governo ilegítimo” , reforça Carlos Almeida, que foi reeleito para o triênio 2016/2019.